Dez acidentes graves da F1: Não tiveram a menor chance!

Vídeo do canal DiegoShow que lista e comenta dez dos acidentes graves da história da F1, que os pilotos não tiveram a menor chance de evitar, alguns inclusive com resultados infelizmente fatais (Leia a descrição completa).

Adicionado a 20 de janeiro de 2024 por Valewson.

Este vídeo do canal DiegoShow originalmente publicado em 21 de setembro de 2021 lista e comenta dez dos acidentes graves da história da F1, que os pilotos não tiveram a menor chance de evitar, alguns inclusive com resultados infelizmente fatais…

O texto abaixo é de autoria do próprio DiegoShow e ficou muito bom. Resume bem e enriquece a lista:

10 – Rubens Barrichello, em Imola

Vindo de bons resultados, vice-líder e motivado, Barrichello chegou rápido demais na Variante Baixa, levantando voo ao tocar na zebra, batendo forte nos pneus, capotando e parando de ponta-cabeça.

Ele foi atendido pelo experiente Sid Watkins, que falou ao brasileiro que ele morreu por 6 minutos, tendo engolido a língua por causa do impacto de 60Gs, o equivalente a 6 toneladas e meia.

9 – Mika Hakkinen, em Adelaide

Na sua primeira volta lançada, Hakkinen iniciou o que seria o pior acidente de sua carreira, quando o pneu esquerdo traseiro de sua McLaren estourou na curva Brewery.

O carro descontrolado do finlandês decolou numa zebra alta que demarcava a parte externa da entrada da reta, permaneceu rodando e bateu numa barreira.

Ele foi colocado em coma induzido e operado para drenar uma hemorragia, mas depois que acordou, não teve vida fácil, ficando 2 meses no hospital tendo uma rotina de recuperação baseada em remédios, cirurgias e testes que, no final das contas, o deixaram sem sequelas.

8 – Roland Ratzenberger, em Ímola

Roland Ratzenberger atingiu o muro a 314,9km/h com uma violência que custou sua vida, pois o acidente provocou fraturas múltiplas no crânio e no pescoço.

Segundo a FIA, ele só morreu ao chegar no hospital Maggiore de Bolonha, mas investigadores dizem que ele faleceu dentro do circuito, situação que cancelaria a prova, pois as leis italianas preveem que se um piloto morre durante um evento esportivo, é necessário cancelar a prova para investigações.

7 – Riccardo Paletti, em Montreal

Com a largada autorizada em Montreal, quem vinha atrás desviou do jeito que deu, mas Raul Boesel atingiu as rodas de Pironi, assim como Eliseo Salazar e Jochen Mass.

Paletti estava a 150km/h e bateu de frente com Pironi, fazendo com que sua Osella fosse compactada

Os resgatistas demoraram 25 minutos para tirar Riccardo Paletti das ferragens e o levaram de helicóptero para o hospital, onde já chegou morto, 2 dias antes de completar 24 anos.

6 – Elio de Angelis, em Castellet

Elio de Angelis pilotava o BT55 Skate, no circuito Paul Ricard, quando a asa traseira do carro soltou enquanto ele estava em altíssima velocidade.

De Angelis ficou preso dentro das ferragens do carro enquanto era asfixiado pelo gás que o fogo provocava, tendo sido prejudicado pela falta de fiscais na pista e a demora do helicóptero.

Apesar do fogo, ele teve “apenas” uma clavícula quebrada e queimaduras leves nas costas, mas a fumaça o prejudicou muito, provocando sua morte no hospital de Marselha.

5 – Roger Williamson, em Zandvoort

Um pneu traseiro estourando no “S” de alta velocidade de Hondevlak destruiria não apenas seus sonhos, mas também sua vida.

A explosão provocada pelo pneu da March fez com que ele batesse no guard rail, virasse, se arrastasse pela pista e prendesse o piloto.

Quando o caminhão de bombeiros chegou para apagar as chamas, era tarde demais. Ele já estava morto por asfixia e seu colega, David Purley, permaneceu perambulando em volta do seu carro desnorteado.

4 – Jochen Rindt, em Monza

Nos treinos de sábado, na mesma curva em que Emerson Fittipaldi bateu, Jochen Rindt perdeu o controle do carro e bateu num guard rail mal instalado.

Como ele utilizava o cinto de quatro pontos ao invés do cinto de cinco, tática adotada para facilitar a fuga do carro em caso de incêndio, ele “escorreu” para a parte da frente do cockpit e foi enforcado.

Apesar de ter sido resgatado rapidamente, nada pode ser feito.

3 – Martin Donnelly, no GP da Espanha

No dia 28 de setembro de 1990 Donnelly pilotava sua Lotus-Lamborghini no circuito de Jerez de la Frontera, na Espanha, quando perdeu o controle na curva Ferrari e atingiu o guard rail.

O carro de Martin Donnelly partiu ao meio, fazendo com que o corpo do piloto voasse e caísse no meio da pista, com o piloto desacordado e as pernas trançadas.

Apesar da gravidade do acidente, depois de uma longa recuperação, ele voltou a trabalhar com o que amava, o automobilismo.

2 – François Cevert, em Watkins Glen

Albert François Cevert Goldenberg perdeu o controle do carro em uma curva e avançou violentamente sobre um guard rail. O problema é que o guard rail estava sem uma das suas 3 partes naquela parte do circuito, justamente a de baixo, o que fez com que seu carro entrasse embaixo dos ferros, fazendo com que a parte de cima decepasse a cabeça do piloto e destruísse o restante do seu corpo, um acidente selvagem.

1 – Helmuth Koinigg, em Watkins Glen

A Surtees de Helmuth Koinigg perdeu o controle no mesmo local em que Cevert perdeu, entre as curvas 3 e 4, conhecidas como “The Esses”, fazendo que o piloto passasse reto até atingir um guard rail que o decapitou.

A cabeça do jovem de 25 anos foi encontrada alguns metros adiante.

O brasileiro Emerson Fittipaldi sagrou-se bi-campeão da categoria neste dia.

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