Patrocinadores rompem contrato com Williams e equipe pode ser vendida

Adicionado a 29 de maio de 2020 por Valewson.

Anúncio vem depois da divulgação de prejuízo de 13 milhões de libras (aproximadamente de R$ 86 milhões). A direção da lendária equipe avalia venda parcial ou até mesmo total das ações da Williams.

De acordo com o Globo Esporte, um dos nomes mais icônicos da Fórmula 1 pode estar com os dias contados. Também foi revelado o fim imediato dos contratos de patrocínio com a empresa de telecomunicações RoKiT e a marca de bebidas ROK Drinks, parceiras desde o começo de 2019.

Segundo Mike O’Driscoll, CEO da Williams, “os resultados financeiros de 2019 refletem o recente declínio na competitividade da operação de F1 e a consequente redução na receita de direitos comerciais. Após quatro anos de um desempenho muito sólido no campeonato de construtores de F1 da FIA, durante o qual conquistamos dois terceiros e dois quintos lugares, passamos por duas temporadas muito difíceis. Implementamos uma reestruturação significativa nos últimos nove meses e fortalecemos a equipe de liderança técnica”.

O executivo comentou ainda que as medidas podem ser tomadas para assegurar o futuro da Williams diante das mudanças de regulamento, como a implantação de um teto orçamentário por temporada em 2021 e de um novo conceito de carro em 2022.

Fundada em 1977, a Williams tem nove títulos mundiais de construtores e sete de pilotos, mas não é campeã desde 1997 e, nos últimos dois anos, a equipe foi a última colocada entre as dez participantes. Seu fundador, Frank Williams, ainda detém 52,3% da escuderia.

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